domingo, 24 de fevereiro de 2019

“A Fraternidade Humana em prol da Paz Mundial e da convivência comum” (2ª parte)

No Documento “A Fraternidade Humana em prol da Paz Mundial e da convivência comum”, o Grão Imame de Al-Azhar Ahmad Al-Tayyeb (com os muçulmanos do Oriente e do Ocidente) e o Papa Francisco (com os católicos do Oriente e do Ocidente) afirmam: “Declaramos adotar a cultura do diálogo como caminho; a colaboração comum como conduta; o conhecimento mútuo como método e critério”. Reparem: cultura do diálogo, colaboração comum e conhecimento mútuo.
Tudo isso, em nome:  
“- de Deus, que criou todos os seres humanos iguais nos direitos, nos deveres e na dignidade e os chamou a conviver entre si como irmãos, a povoar a terra e a espalhar sobre ela os valores do bem, da caridade e da paz;
- da vida humana inocente que Deus proibiu de matar, afirmando que qualquer um que mate uma pessoa é como se tivesse matado toda a humanidade e quem quer que salve uma pessoa é como se tivesse salvo toda a humanidade;
- dos pobres, dos miseráveis, dos necessitados e dos marginalizados, a quem Deus ordenou socorrer como um dever exigido a todos os seres humanos e de modo particular às pessoas que dispõem de mais recursos;
- dos órfãos, das viúvas, dos refugiados e dos exilados das suas casas e dos seus países; de todas as vítimas das guerras, das perseguições e das injustiças; dos fracos, de quantos vivem no medo, dos prisioneiros de guerra e dos torturados em qualquer parte do mundo, sem distinção alguma;
- dos povos que perderam a segurança, a paz e a convivência comum, tornando-se vítimas das destruições, das ruínas e das guerras;
- da ‘fraternidade humana’, que abraça todos os seres humanos, une-os e torna-os iguais;
- desta fraternidade dilacerada pelas políticas de integralismo e divisão e pelos sistemas de lucro desmesurado e pelas tendências ideológicas odiosas, que manipulam as ações e os destinos dos seres humanos;
- da liberdade, que Deus deu a todos os seres humanos, criando-os livres e enobrecendo-os com ela;
- da justiça e da misericórdia, fundamentos do progresso e pilares da fé;
- de todas as pessoas de boa vontade, presentes em todos os cantos da terra”.
     Essas palavras nos questionam, nos obrigam a refletir e nos levam a fazer novas opções de vida, com atitudes e ações concretas. (Continua na 3ª parte)
Em tempo: Uma memória que não podemos deixar de fazer. No dia 16 de fevereiro de 2005, 14 mil pessoas foram brutalmente despejadas (em 1 hora e 45 minutos) da Ocupação Sonho Real, em Goiânia - GO, através da Operação Criminosa “Triunfo” (precedida - por 10 noites - da Operação Criminosa “Inquietação”) da Polícia Militar, que - entre outras barbáries - provocou o assassinato de Pedro e Vagner. No dia 16 deste mês completaram 14 anos de impunidade! A dada - por lembrar uma história de crueldade e iniquidade diabólicas, e para que não se repitam fatos como esse - é comemorada mundialmente e encontra-se registrada todo ano no “Livro-Agenda Latino-americana Mundial”.
O Papa Francisco lembra que o “direito ao teto” (moradia) - e os “direitos à terra e ao trabalho” - são direitos fundamentais de toda pessoa humana. “Direitos Humanos não se pede de joelhos, exige-se de pé” (Dom Tomás Balduino). Queremos justiçai
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Marcos Sassatelli, Frade dominicano
Doutor em Filosofia (USP) e em Teologia Moral (Assunção - SP)
Professor aposentado de Filosofia da UFG
Goiânia, 20 de fevereiro de 2019


sábado, 16 de fevereiro de 2019

“A Fraternidade Humana em prol da Paz Mundial e da convivência comum” (1ª parte)


    No dia 4 de fevereiro último, o Papa Francisco (em viagem apostólica aos Emirados Árabes Unidos: 3-5/02/19) e o Grão-Imame de Al-Azhar Ahmed Al-Tayyeb assinaram conjuntamente - no final do Encontro Inter-religioso em Abu Dhabi - o Documento sobre "A Fraternidade Humana em prol da Paz Mundial e da convivência comum”.
Na 1ª parte do artigo, destaco o significado do Documento, na 2ª e na 3ª (última) parte, destacarei o seu conteúdo, que é de extraordinária profundidade e de premente atualidade.
    O Documento “é um passo de grande importância no diálogo entre cristãos e muçulmanos e um poderoso sinal de paz e esperança para o futuro da humanidade".
    Francisco e Al-Tayyib "indicaram juntos um caminho de paz e reconciliação no qual todos os homens de boa vontade podem caminhar, não apenas cristãos e muçulmanos".
É um Documento "corajoso e profético, porque enfrenta, chamando-os pelo nome, os temas mais urgentes do nosso tempo. Temas sobre os quais quem acredita em Deus é exortado a questionar a própria consciência e a assumir com confiança e decisão sua responsabilidade de dar vida a um mundo mais justo e solidário".
É também “um apelo vibrante a responder o mal com o bem, a fortalecer o diálogo inter-religioso e a promover o respeito mútuo para bloquear o caminho daqueles que sopram no fogo do conflito de civilizações".
O Papa e o Grão-Imame, “com palavras inequívocas, advertem que ninguém está autorizado a instrumentalizar o nome de Deus para justificar a guerra, o terrorismo e qualquer outra forma de violência. Reafirmam que a vida deve sempre ser preservada (reparem: sempre ser preservada) como devem ser plenamente reconhecidos os direitos das mulheres, rejeitando qualquer prática discriminatória contra elas".
E ainda: "Diante de uma humanidade ferida por tantas divisões e fanatismos ideológicos, mostram que promover a cultura do encontro não é uma utopia, mas a condição necessária para viver em paz e deixar às gerações futuras um mundo melhor do que aquele em que vivemos".
(Alessandro Gisotti, Diretor interino da Sala de Imprensa da Santa Sé, em: https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2019-02/papa-francisco-abu-dhabi-documento.html).
No Prefácio do Documento, Francisco e Al-Tayyib nos transmitem uma mensagem tão bonita, que - se vivida - revoluciona todos os critérios da convivência humano-ambiental.
Afirmam: “A fé leva o crente a ver no outro um irmão que se deve apoiar e amar. Da fé em Deus, que criou o universo, as criaturas e todos os seres humanos - iguais pela Sua Misericórdia -, o crente é chamado a expressar esta fraternidade humana, salvaguardando a criação e todo o universo e apoiando todas as pessoas, especialmente as mais necessitadas e pobres”.
O Papa e o Grão-Imame continuam fazendo memória da realidade na qual vivemos: “Partindo deste valor transcendente, em vários encontros dominados por uma atmosfera de fraternidade e amizade, compartilhamos as alegrias, as tristezas e os problemas do mundo contemporâneo, a nível do progresso científico e técnico, das conquistas terapêuticas, da era digital, dos mass-media, das comunicações; a nível da pobreza, das guerras e das aflições de tantos irmãos e irmãs em diferentes partes do mundo, por causa da corrida às armas, das injustiças sociais, da corrupção, das desigualdades, da degradação moral, do terrorismo, da discriminação, do extremismo e de muitos outros motivos”.
Com otimismo, concluem: “De tais fraternas e sinceras acareações que tivemos e do encontro cheio de esperança num futuro luminoso para todos os seres humanos, nasceu a ideia deste ‘Documento sobre a Fraternidade Humana’. Um Documento pensado com sinceridade e seriedade para ser uma declaração conjunta de boas e leais vontades, capaz de convidar todas as pessoas, que trazem no coração a fé em Deus e a fé na fraternidade humana, a unir-se e trabalhar em conjunto, de modo que tal Documento se torne para as novas gerações um guia rumo à cultura do respeito mútuo, na compreensão da grande graça divina que torna irmãos todos os seres humanos” (http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/travels/2019/outside/documents/papa-francesco_20190204_documento-fratellanza-umana.html).
Ouçamos agora o conselho do Papa Francisco:
“Em Abu Dhabi foi dado um passo a mais: eu e o Grão-Imame de Al-Azhar Ahmed assinamos o ‘Documento sobre a Fraternidade Humana’, no qual afirmamos juntos a comum vocação de todos os homens e mulheres de ser irmãos enquanto filhos e filhas de Deus; condenamos toda forma de violência (reparem mais uma vez: toda forma de violência), especialmente a violência revestida de motivações religiosas, e nos comprometemos na difusão dos valores autênticos e da paz no mundo. Este Documento - acrescentou - será estudado nas escolas e nas universidades de muitos países, mas eu também aconselho que vocês o leiam, o conheçam, porque traz muitos impulsos para avançar no diálogo sobre a fraternidade humana”.
Ao invés de pensarmos nas civilizações cristã e islâmica e nas religiões como fontes de conflitos, “quisemos dar - esclarece o Papa - um sinal a mais, claro e decidido, de que, ao contrário, é possível se encontrar, é possível se respeitar e dialogar, e de que, inclusive na diversidade das culturas e das tradições, o mundo cristão e o mundo islâmico apreciam e guardam valores comuns: a vida, a família, o sentimento religioso, a honra aos anciãos, a educação dos jovens, e outros mais” (Audiência Geral, 6 de fevereiro: um dia após retornar dos Emirados Árabes Unidos).
Enfim, o Documento é hoje a estrela que guiou os Reis Magos até Belém. Ah, se os que têm um serviço público no Legislativo (políticos), no Judiciário (juízes) e no Executivo (governantes) - e todos e todas nós - seguíssemos o caminho que o Documento aponta! O Brasil e o mundo mudariam completamente. Lutemos, com fé e esperança, para que isso aconteça!

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Marcos Sassatelli, Frade dominicano
Doutor em Filosofia (USP) e em Teologia Moral (Assunção - SP)
Professor aposentado de Filosofia da UFG
Goiânia, 13 de fevereiro de 2019


sábado, 9 de fevereiro de 2019

Frades Dominicanos: o compromisso de uma atuação profética


No final da Assembleia anual (São Paulo, 21-24 de janeiro último), os Frades Dominicanos do Brasil (Província Frei Bartolomeu de Las Casas) divulgaram uma Mensagem na qual assumem o compromisso de uma atuação profética.
     A Mensagem tem como título “Tenho de gritar, tenho de arriscar” e subtítulo “Dominicanos do Brasil reafirmam valor da Democracia, da Justiça e da Paz”.
Começa dizendo: “Assim como o Senhor dirigiu a Jeremias e colocou suas palavras na boca do profeta, nós Frades Dominicanos - reunidos em Assembleia - que recebemos do Senhor a vocação de sermos pregadores de sua Palavra, não podemos ficar indiferentes, ou mesmo com medo, de nos colocarmos à frente para atuar em defesa da vida, dos direitos dos pobres e dos direitos da Terra”.
Continua afirmando: “A fidelidade a Jesus e aos propósitos de São Domingos levaram historicamente a Família Dominicana a se envolver diretamente com a causa da Justiça e da Paz, que se traduziu, por exemplo, na defesa dos direitos dos indígenas na América Latina, na luta contra o apartheid na África do Sul ou na luta contra a ditadura militar no Brasil. Nomes como Frei Antônio Montesinos, Frei Bartolomeu de Las Casas, Frei Gil Vilanova, Frei Tito de Alencar, entre tantos outros, servem hoje de inspiração e convocação para que lutemos, mais uma vez, por esses valores. Com eles enfrentamos este momento conturbado da história nacional, no qual somos chamados a sermos luz no meio da escuridão (Mt 5, 13-16)”.
Manifesta, pois, o repúdio dos Frades Dominicanos a todas as medidas governamentais que violam os direitos dos pobres e da Mãe Terra.
“Em razão do mandamento do Senhor, pela fidelidade ao Evangelho e à herança que recebemos de nosso Pai São Domingos de Gusmão, repudiamos:
1. O rebaixamento dos direitos dos mais pobres decorrente de projetos de reformas previdenciárias e trabalhistas que reforcem as vantagens de categorias já privilegiadas.
2. A criminalização dos Movimentos Populares e das ONGs, em contradição com o princípio constitucional de fortalecimento da sociedade civil e da democracia;
3. A multiplicação do preconceito e da discriminação em relação a vários grupos sociais, especialmente à comunidade LGBTI+;
4. O esvaziamento da reforma agrária, a redução das terras indígenas e dos territórios quilombolas, em afronta aos direitos dos sem-terra, dos povos originários e dos afrodescendentes;
5. O desmatamento da Amazônia e a privatização do patrimônio público;
6. A liberação da posse de armas e, em breve, a flexibilização de seu porte.
Declara ainda: Como brasileiros, permaneceremos vigilantes e exigimos que o governo não poupe esforços para fortalecer a democracia e priorizar políticas que visem a melhoria dos serviços de saúde e educação, o combate ao desemprego e a redução da desigualdade social”.
Por fim, conclui: “Como cristãos, assumimos o compromisso de atuar profeticamente para que toda a nossa nação alcance o anseio de Jesus de “que todos tenham vida e vida em abundância” (Jo 10, 10).
Como discípulos de Cristo, conclamamos todas as pessoas de fé, incluindo as autoridades da Igreja Católica, a assumirem sua missão evangélica, fazendo-se presença e voz atuante no anúncio da Justiça e da Paz;
Como Frades Dominicanos, fieis à nossa história, conclamamos todo o povo a reforçar a organização e o protagonismo social e revigorar as energias na luta em favor de uma sociedade democrática, justa, fraterna e solidária”. Que assim seja!
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Marcos Sassatelli, Frade dominicano
Doutor em Filosofia (USP) e em Teologia Moral (Assunção - SP)
Professor aposentado de Filosofia da UFG
Goiânia, 06 de fevereiro de 2019

sábado, 2 de fevereiro de 2019

Brumadinho: uma tragédia-crime humano-ambiental “anunciada”



No dia 25 (sexta-feira) de janeiro último, a barragem 1 do complexo Mina de Feijão, da mineradora Vale, rompeu-se em Brumadinho (MG), a cerca de 60 km de Belo Horizonte, na região metropolitana. Quase treze milhões de metros cúbicos de rejeitos de minério despencaram da barragem atingindo a área administrativa da Vale, comunidades da região, e o rio Paraopeba, na Bacia do Rio São Francisco. 
A queda da barragem aconteceu pouco mais de três anos depois da do Fundão, em Mariana, até então considerada a maior tragédia-crime humano-ambiental da história do país. 
Na noite do dia 27 (domingo), o Corpo de Bombeiros informou que pelo menos 60 pessoas morreram. Nos dois primeiros dias foram resgatadas 192 pessoas e no terceiro dia de buscas nenhum sobrevivente foi encontrado. O Instituto Médico Legal  já identificou 19 corpos.
O Corpo de Bombeiros informou também que 292 pessoas são consideradas desaparecidas. A queda da barragem em Brumadinho já fez mais vítimas que o desastre de Mariana (19 mortos), em 2015.
A partir do dia 28 (segunda-feira) começaram a ser utilizados equipamentos trazidos por uma missão israelense. Segundo o governo de Minas Gerais, 136 militares israelenses (médicos, engenheiros, bombeiros e técnicos) - que chegaram ao Brasil na noite do dia 27 - já estão auxiliando nos trabalhos de buscas e salvamentos das vítimas da barragem.
A Justiça de Minas Gerais bloqueou R$ 11 bilhões da Vale para compensar os danos provocados pelo rompimento da barragem.
Que compensação é essa? Não é uma tapeação? Não é uma hipocrisia? Será que, bloqueando alguns bilhões de reais, tudo estará resolvido? Os responsáveis pela tragédia-crime da mineradora Vale e do Poder Público não deveriam ser presos, julgados e condenados?
Conforme foi divulgado, somente Minas Gerais conta com 450 barragens e 22 delas não têm garantia de estabilidade. O que está sendo feito pelas autoridades para evitar novos rompimentos de barragens?
No caso de Brumadinho (como no de Mariana e mais ainda), trata-se de uma tragédia-crime humano-ambiental “anunciada”, de uma perversidade e crueldade inimaginável: fruto de “um sistema econômico iníquo” (Documento de Aparecida - DA 385) ou - em outras palavras - de um "sistema nefasto", que considera "o lucro como o motivo essencial do progresso econômico, a concorrência como lei suprema da economia, a propriedade privada dos bens de produção como um direito absoluto, sem limites nem obrigações correspondentes" (São Paulo VI. Desenvolvimento dos Povos - PP 26).
O sistema capitalista neoliberal - uma violência estrutural permanente, institucionalizada e legalizada - coloca o “deus dinheiro” como um valor absoluto, a serviço do qual tudo pode e deve ser sacrificado, inclusive a vida do ser humano e de todo o meio ambiente. “Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro” (Mt 6, 24).
“Pergunto-me se somos capazes de reconhecer que estas realidades destrutivas correspondem a um sistema que se tornou global. Reconhecemos que este sistema impôs a lógica do lucro a todo o custo, sem pensar na exclusão social nem na destruição da natureza? Se é assim - insisto - digamo-lo sem medo: queremos uma mudança, uma mudança real, uma mudança de estruturas. Este sistema é insuportável: não o suportam os camponeses, não o suportam os trabalhadores, não o suportam as comunidades, não o suportam os povos... E nem sequer o suporta a Terra, a irmã Mãe Terra, como dizia São Francisco”. É um sistema que “exclui, degrada e mata!”. “Queremos uma mudança nas nossas vidas, nos nossos bairros, no vilarejo, na nossa realidade mais próxima; mas uma mudança que atinja também o mundo inteiro, porque hoje a interdependência global requer respostas globais para os problemas locais. A globalização da esperança, que nasce dos povos e cresce entre os pobres, deve substituir esta globalização da exclusão e da indiferença” (Papa Francisco. 2º Encontro Mundial dos Movimentos Populares. Santa Cruz de la Sierra - Bolívia, 09/07/15).
Quanto sofrimento, quanta dor e quanta destruição na tragédia-crime de Brumadinho por causa da ganância por dinheiro dos poderosos e do descaso das autoridades!
Outro mundo é possível e necessário! Lutemos por ele! Como cidadãos e cidadãs conscientes, como homens e mulheres de fé não podemos perder a esperança. A vitória é nossa!

Brumadinho noticias

Os militares israelenses vão ajudar nas buscas por vítimas do rompimento da barragem da Mina Córrego do Feijão, da empresa Vale, em Brumadinho

Marcos Sassatelli, Frade dominicano
Doutor em Filosofia (USP) e em Teologia Moral (Assunção - SP)
Professor aposentado de Filosofia da UFG
Goiânia, 01 de fevereiro de 2019