terça-feira, 10 de julho de 2012

Um SUS que descarta os Idosos

Em 8 de junho/12 escrevi o artigo “Um SUS que mata os Pobres”, denunciando a morte de doentes graves na fila de espera por vaga em UTI do SUS e a impunidade dos responsáveis. (Leia o artigo em: http://www.dmdigital.com.br/novo/#!/view?e=20120608&p=23 ou em http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?lang=PT&cod=67698. Ele foi publicado em, pelo menos, mais treze sites ou blogs). Como se isso não bastasse e por incrível que pareça, no dia 28 do mesmo mês de junho, com profunda indignação, tomei conhecimento que, na ocupação das vagas em UTI do SUS, os idosos são descartados (talvez para que morram mais depressa), dando a preferência às pessoas mais novas. O mesmo acontece com outros doentes que - sem serem idosos - requerem internação prolongada e alto custo de tratamento. Que discriminação inconcebível! Que crime bárbaro! Vejam as manchetes de uma reportagem, que saiu na imprensa há poucos dias: “Meu pai não conseguiu vaga em UTI porque é velho”. “Familiares denunciam que a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) prioriza encaminhamento de jovens”. Depois das manchetes, no resumo da matéria, o repórter afirma: “Angustiadas, duas famílias sofreram durante dias à espera de vagas de UTIs em Goiânia para parentes idosos. Um deles, Abner Soares, de 80 anos, aguardou seis dias pela vez. Segundo a filha, Maria Rita, seis pessoas mais jovens conseguiram vagas nesse período. O Ministério Público investiga denúncias” (O Popular, 28/06/12, 1ª página). Esperamos que o Ministério Público faça realmente uma investigação séria dos fatos denunciados e de outros semelhantes, sem se omitir e sem ser conivente com esta situação criminosa. O Ministério Público deve uma satisfação à sociedade. Os responsáveis por tamanha desumanidade precisam ser processados, julgados e punidos. Estamos - parece - diante de um comportamento nazista em pleno século XXI. No desenvolvimento da matéria, o repórter diz ainda. As duas famílias à espera de vagas de UTIs em Goiânia, “há dias, aguardavam por uma notícia que não chegava e sofreram com a demora e (reparem!) com suspeitas de que a idade dos pacientes seria empecilho para uma transferência”. São palavras que cortam o coração de qualquer pessoa com um mínimo de sensibilidade humana. Só após a reportagem da TV Anhanguera, a SMS conseguiu os dois leitos necessários. Maria Rita Soares, de 29 anos, filha de Abner David Soares, de 80 anos, “conta que, nos corredores do Cais (Jardim Novo Mundo), a informação é de que jovens têm preferência no encaminhamento para UTIs e, por ser idoso, o pai não teria conseguido a vaga”. Vejam que absurdo e que falta de humanidade! “Em uma única tarde - diz Maria Rita - pelo menos seis pessoas, que deram entrada na unidade depois do pai, já haviam sido encaminhadas, todas mais jovens”. Maria Rita - vivendo momentos de angústia e tensão ao ver a situação do pai se agravando a cada dia - lamenta: “Meu pai entrou aqui falando, agora está em coma” (Ib., p, 3). . Enfim, depois de tanta demora e tanto sofrimento, Abner foi transferido para o Hospital Geral de Goiânia (HGG), em estado grave. Desabafando, a filha de Abner diz: “Se ele continuasse fora da UTI, com certeza já poderia estar morto”. E ainda: “Acredito que se não tivéssemos corrido atrás do Ministério Público e falado com a imprensa, ele ainda estaria esperando, se já não tivesse morrido” (Ib., 29/06/12, p. 4). No mesmo Cais, a família de Arcelina Dias Mesquita, de 78 anos, com pneumonia e enfisema pulmonar, aguardava há cinco dias uma vaga em UTI. Wallisson Brandão, de 32 anos, neto de Arcelina, afirma: “As vagas surgem, mas eles estão passando outras pessoas na frente. Três pessoas, que chegaram depois dela, já conseguiram vaga. Os próprios médicos dizem que os jovens têm preferência, porque os idosos demoram mais tempo para se recuperar”. Depois que surgiu a notícia que havia uma vaga no Hospital Cidade Jardim, Arcelina chegou a ser levada, na noite do dia 27/6, àquele Hospital, mas, infelizmente, “o que parecia o fim de uma espera angustiante, transformou-se em mais um capítulo de desrespeito”. Ao chegar ao local, “a família (da idosa) foi informada de que o leito disponível não teria respirador, equipamento essencial para a paciente, que sofre enfisema pulmonar e apresenta quadro de pneumonia grave” (Ib.). Arcelina precisou voltar ao Cais e passar mais uma noite, esperando por vaga em UTI. Finalmente, só no início da tarde do dia seguinte, conseguiu uma vaga no mesmo hospital a que foi encaminhada na noite anterior. Não dá para acreditar! Parecem histórias de outro mundo. Diante do caos e de tudo o que está acontecendo na saúde pública, não podemos ficar calados. Seria omissão e conivência. Precisamos denunciar essa situação de pecado social (injustiça institucionalizada) e lutar para que o direito à saúde – que é o direito à vida - de todos/as seja respeitado pelo poder público como prioridade absoluta. Lembremos o tema e o lema da Campanha da Fraternidade deste ano de 2012: “Fraternidade e saúde pública”. “Que a saúde se difunda sobre a terra!" (Cf. Eclo, 38,8). Diário da Manhã, Opinião Pública, Goiânia, 06/07/12, p. 03 http://www.dmdigital.com.br/novo/#!/view?e=20120706&p=19 http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?lang=PT&langref=PT&cod=68544 Fr. Marcos Sassatelli

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Oportunismo político

A aliança - amplamente divulgada na imprensa de modo ostensivo, debochado e cínico - de Maluf com Haddad (e o Lula, seu padrinho), do Partido Progressista (PP) com o Partido dos Trabalhadores (PT) é um espetáculo político repugnante. A impressão que essa aliança dá é que, no meio político, a sem-vergonhice não tem limite. Trata-se de oportunismo político desavergonhado. Para os políticos oportunistas não existem ideais, projetos políticos ou correntes de pensamento. Seu comportamento é meramente pragmático. A sede de poder é tanta, que - para conseguir alguns minutos a mais na propaganda televisiva - tudo é permitido, tudo é lícito, até a aliança com o capeta, se for necessária. Quanta baixeza moral Quanta falta de dignidade! A maior decepção é com o PT, que no passado - por ser então um partido diferente - suscitou tantas esperanças nos trabalhadores/as e que, por causa da busca do poder a qualquer custo (único princípio “ético” do partido, atualmente), se vendeu, passando do outro lado (o lado dos poderosos, dos opressores). O PT renegou o ideal de um projeto político popular (não reformista, mas alternativo ao projeto capitalista), que acontece na história (um processo dialético) pela ação dos trabalhadores unidos e organizados, juntamente com seus aliados. O PT - com a exceção de algumas correntes minoritárias, que ainda resistem ao desmoronamento político-ético do partido - tornou-se hoje o Partido dos Traidores (por ironia, a sigla continua a mesma: PT). O psicopedagogo e professor Durbem (embora não concordando com ele quando afirma que “político é tudo farinha do mesmo saco”), expressa os sentimentos de muitas pessoas e faz um desabafo, dizendo: "Lula traiu o povo brasileiro... Prova que politico é tudo farinha do mesmo saco... Lula, Color, Maluf, Haddad, todos nadam na cachoeira dos esquemas das maracutaias do jogo sombrio do poder a qualquer preço e custo!" (http://noticias.bol.uol.com.br/brasil/2012/06/25/lula-diz-nao-se-arrepender-nem-um-pouco-de-alianca-com-maluf.jhtm - comentário). O Lula é hoje um dos maiores cara-de-pau, populista, demagogo e tapeador do povo, debochando de tudo e de todos, e agindo politicamente como um verdadeiro coronel. Infelizmente, ele ainda conta com muitos seguidores. São políticos que não têm um pensamento e uma personalidade própria, mas gostam de viver à sombra de um ídolo e de ser mandados. “Aliança política” não é um acordo pontual sobre alguma ação concreta (com a qual - numa determinada circunstância e por razões diferentes - pode-se estar de acordo), mas é a união em torno de um objetivo comum e de um projeto político-ideológico com o qual se comunga. Em outras palavras, uma aliança política supõe comunhão de entendimentos naquilo que - no projeto político-ideológico - é essencial, embora possa haver diferenças naquilo que é acidental. Aliás, foi isso que o PT (quando ainda era PT) sempre defendeu. As alianças políticas só eram permitidas com partidos situados no campo democrático-popular. PT: quem te viu e quem te vê! Um dia depois da feijoada que - na mansão do próprio deputado - selou o apoio de Paulo Maluf (PP-SP), o pré-candidato do PT a prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, perdeu sua vice. A deputada Luiza Erundina (PSB-SP), 77, deixou a chapa em protesto contra a aliança (Cf. Folha de S. Paulo, 20/06/12, p. A4). Parabéns Erundina pelo seu gesto de coerência política, virtude muito rara no dias de hoje, sobretudo entre os políticos! Felizmente, o povo está começando a tomar consciência do oportunismo e descaramento, de muitos de nossos políticos. Dia 27 do mês corrente, a imprensa noticiou: “64% dos petistas rejeitam apoio de Maluf. Aliança com ex-prefeito pode tirar votos de Haddad. Influência de Lula segue em queda em São Paulo” (Ib., 27/06/12, p. A8). Para justificar a aliança política, sempre em nome da chamada governabilidade (que governabilidade!), usam-se desculpas esfarrapadas. O ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, afirma: “Como nós aceitamos o apoio do PP no governo federal, é natural que houvesse uma aproximação com o PP paulista”. O sociólogo Emir Sader não vê novidade no apoio, uma vez que o PP é da base aliada federal e diz: “O fundamental é derrotar a ‘tucanalha’. Eu posso gostar ou não do Maluf, mas vou fazer campanha para o Haddad do mesmo jeito” (Ib., 26/06/12, p. 09). Pergunto ao eminente sociólogo: Qual é a diferença que existe hoje entre a “tucanalha” e a “petecanalha”, entre a “malufcanalha” e a “lulacanalha”? Vejam o que dizia Lula em 28 de junho de 1984: “O símbolo da pouca-vergonha nacional está dizendo que quer ser presidente. Daremos a nossa vida para impedir que Paulo Maluf seja presidente”. Veja também o que dizia Maluf, no dia 1º de janeiro de 1993: “Ave de rapina é o Lula, que não trabalha há 15 anos e não explica como vive” (http://i.mundogump.com.br/massupload/779246lula%20e%20maluf%202.jpg). Vejam, pois, o que dizia Lula no dia 25 deste mês: não me arrependo "nem um pouco" da aliança eleitoral costurada com o deputado Paulo Maluf (PP-SP) em torno da candidatura do petista Fernando Haddad. Vejam ainda o que dizia Maluf no mesmo dia: “Da maneira que exerceu a Presidência, diria que o Lula está à minha direita. Eu, perto do Lula, sou comunista. Eu não teria tanta vontade de defender os bancos e as multinacionais como ele defende. Quando ele tira imposto dos carros, tira da Volkswagen, da Ford, da Mercedes. Quando defende sistema bancário, defende quem? Os banqueiros. Eu, Paulo Maluf, industrial, estou à esquerda do Lula. De modo que ele foi uma grata revelação do livre mercado, da livre iniciativa” (Folha de S. Paulo, Ib.). Que metamorfose! Infelizmente, diante de tanto oportunismo, de tanto descaramento e de tanta maracutaia, muitos - inclusive intelectuais - se omitem. Só para citar um exemplo, a filósofa Marilena Chauí, a respeito da aliança, se limitou a dizer: “Não acho nada. Nadinha”. Pessoalmente, concordo com o advogado Hélio Bicudo - que é fundador do PT e deixou a legenda após o escândalo do mensalão, porque ela “se deteriorou” - quando ele afirma: “Não vejo novidade. Aqueles que são iguais, que têm o mesmo estofo se cumprimentam” (Ib. p. A7). Em geral, intelectuais e políticos que deixaram o PT, criticaram a aliança com o Maluf e com o PP. Só para lembrar. Segundo noticiou a imprensa, o ex-prefeito paulistano Maluf é “procurado em 127 países pela Interpol” (http://correiodobrasil.com.br/erundina-volta-atras-e-desiste-da-chapa-com-pt-por-causa-de-maluf/472149/). Que boa companhia que o PT arrumou! Vale o sábio ditado popular: “Diga-me com quem você anda e eu direi quem você é”. Apesar de tanta sem-vergonhice, um “outro mundo” é possível e necessário. Lutemos por ele. A esperança nunca morre. Diário da Manhã, Opinião Pública, Goiânia, 29/06/12, p. 06 http://www.dmdigital.com.br/novo/#!/view?e=20120629&p=22 Fr. Marcos Sassatelli, Frade dominicano Doutor em Filosofia (USP) e em Teologia Moral (Assunção - SP) Prof. de Filosofia da UFG aposentado Prof. na Pós-Graduação em Direitos Humanos (Comissão Dominicana Justiça e Paz do Brasil / PUC-GO) Vigário Episcopal do Vicariato Oeste da Arquidiocese de Goiânia Administrador Paroquial da Paróquia Nossa Senhora da Terra E-mail: mpsassatelli@uol.com.br

Em apoio às Instituições Federais de Ensino em greve

As Instituições Federais de Ensino (IFE) marcaram presença na Rio+20 com a distribuição de um “Manifesto à População” (traduzido também em inglês, francês e espanhol) e na Cúpula dos Povos com uma tenda montada pela Regional RJ do Andes-SN e uma grande coluna no Ato Público do evento, junto aos demais servidores públicos federais. O Manifesto começa dizendo: “A defesa do ensino público, gratuito e de qualidade expressa uma exigência da população bra¬sileira, que há tempos clama por serviços públicos de qualidade e é também parte essencial da história dos movimentos sociais (populares) ligados à educação. Vale lembrar que educação, saúde, segurança, transporte, entre outros, são direitos de todos e dever do Estado”. Continua, pois, o Manifesto, dando as razões da greve. “Nas últimas semanas, professores, técnico-administrativos e estudantes das Instituições Fed¬erais de Ensino voltaram às ruas para cobrar dos governantes que cumpram seu papel e dediquem atenção, de fato, às reais demandas sociais. Os trabalhadores da educação federal e estudantes estão em greve, porque estão conscientes de que é imprescindível lutar em defesa das Instituições Federais de Ensino. As negociações com o governo não avançam. No entanto, crescem a degradação das condições de trabalho, ensino e a dete¬rioração da infraestrutura oferecida nas Universidades, Institutos e Centros tecnológicos federais”. Depois, a respeito da expansão do ensino superior, o Manifesto afirma: “Os professores, técnicos e estudantes defendem sim uma expansão, desde que exista qualidade. Não adianta criar novas Instituições sem oferecer as condições satisfatórias para que elas funcionem. A realidade vivenciada pelos professores, técnicos e estudantes é muito diferente do que di¬vulga a propaganda oficial do governo federal. A cada começo de ano fica mais evidente a precarie¬dade de várias Instituições federais de ensino, principalmente naquelas em que ocorreu a expansão via Reuni (Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais). Faltam salas de aula, laboratórios, restaurantes estudantis, bibliotecas, banheiros, saneamento básico e, em alguns lugares, até papel higiênico. Ninguém deveria ser submetido a trabalhar, a ensinar e aprender num ambiente assim”. O Manifesto destaca também a importância de um plano de carreira (um dos motivos principais da greve), que realmente valorize os professores e os técnicos. “Além disso, é necessário também oferecer um plano de carreira, que valorize os professores e técnicos e os incentivem a dedicar suas vidas a essas Instituições, à construção do conhecimento, aos projetos de pesquisa e de extensão. Só assim, é possível oferecer educação com a qualidade que a população brasileira merece”. O Manifesto constata ainda o descaso do governo federal para com a educação pública. “No entanto, o governo federal vira as costas para os argumentos e propostas dos servidores públicos e usa seguidamente o discurso da crise financeira internacional como justificativa para não atender às reivindicações que são apresentadas pelos movimentos sociais (populares) em defesa da educação”. Enfim, o Manifesto conclui afirmando: “Não faltam recursos, o que falta é vontade política dos governantes. A verdadeira crise bra¬sileira não é a crise financeira, mas sim ausência de políticas públicas que atendam as necessidades da população. Priorizar a destinação dos recursos públicos na lógica do setor empresarial financeirizado, como o governo tem feito, causa impactos cada vez mais negativos nos serviços públicos. Os professores, técnico-administrativos e estudantes estão nas ruas para dar um novo rumo ao ensino federal e, para isso, conclamam toda a população a fazer de 2012 um marco na história da educação brasileira” (Entidades Nacionais da Educação Federal: Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior - Andes-SN, Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Brasileiras - Fasubra e Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica - Sinasefe). È realmente repugnante constatar que, diante da greve das IFE (e de outras greves), o governo federal do Partido dos Trabalhadores (de que Trabalhadores será?) usa os mesmos argumentos dos governos anteriores, renega descaradamente tudo aquilo que sempre falou no passado e promove o processo de mercantilização da educação superior, a serviço dos interesses do grande capital. Ao contrário do que disse o ministro da Educação, Aloízio Mercadante, a greve é justa e merece o apoio de toda a sociedade. Pessoalmente, estou plenamente de acordo com o teor do “Manifesto à População” das Entidades Nacionais da Educação Federal. Como professor de filosofia aposentado da UFG, sou solidário aos professores, técnico-administrativos e estudantes das IFE em greve, dando todo meu apoio e considerando-me também em greve. É só com muita garra e com muita luta que construiremos uma “outra sociedade”, mais justa e mais humana. Diário da Manhã, Opinião Pública, Goiânia, 22/06/12, p. 08 http://www.dmdigital.com.br/novo/#!/view?e=20120622&p=28 http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?lang=PT&cod=68081 Fr. Marcos Sassatelli, Frade dominicano Doutor em Filosofia (USP) e em Teologia Moral (Assunção - SP) Prof. de Filosofia da UFG aposentado Prof. na Pós-Graduação em Direitos Humanos (Comissão Dominicana Justiça e Paz do Brasil / PUC-GO) Vigário Episcopal do Vicariato Oeste da Arquidiocese de Goiânia Administrador Paroquial da Paróquia Nossa Senhora da Terra E-mail: mpsassatelli@uol.com.br
A palavra do Frei Marcos: uma palavra crítica que - a partir de fatos concretos e na escuta dos sinais dos tempos aponta caminhos novos