“Operação Salus”: um lembrete e uma pergunta
Sem querer polemizar - pois a liberdade de expressão e um valor da democracia - depois de ler o artigo “Operação Salus - Resposta ao frei Marcos Sassatelli” do tenente-coronel Anésio Barbosa da Cruz Junior, publicado no Diário da Manhã, dia 6 deste mês de fevereiro/12, p. 6 (como reação ao meu artigo “Moradores de Rua - Comentando a Nota de Repúdio à Operação Salus”, publicado no mesmo Jornal - Caderno “Opinião Pública”, dia 4 de fevereiro/12, p.2), torna-se necessário esclarecer a opinião pública por meio de um lembrete e de uma pergunta:
- Lembrete: A “Nota de Repúdio à Operação Salus” foi assinada pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente - CMDCA, em conjunto com 22 Entidades, com as quais eu sou solidário. Algumas dessas Entidades são de reconhecimento público e notório, como: o próprio CMDCA; a Comissão da Criança e do Adolescente da Câmara Municipal de Goiânia; o Forum Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente - FDCA-GO; a Rede de Educação Cidadã - RECID-GO; e a Pontifícia Universidade Católica - PUC-GO (entre outras). No Artigo, eu apresentei o conteúdo da Nota e fiz alguns comentários.
- Pergunta: Será que todas essas Entidades e todos os seus membros confundem “alhos com bugalhos”, padecem de “desconhecimento inescusável”, acreditam que “o assunto é malhar a polícia” e têm “uma vista embaçada por preconceitos”? (Artigo do tenente-coronel). A resposta cabe à sociedade.
È só isso o que eu tinha a dizer.
Diário da Manhã, Opinião Pública, Goiânia, 09/02/12, p. 07
Fr. Marcos Sassatelli, Frade dominicano
Doutor em Filosofia (USP) e em Teologia Moral (Assunção - SP)
Prof. de Filosofia da UFG (aposentado)
Prof. na Pós-Graduação em Direitos Humanos
(Comissão Dominicana Justiça e Paz do Brasil / PUC-GO)
Vigário Episcopal do Vicariato Oeste da Arquidiocese de Goiânia
Administrador Paroquial da Paróquia Nossa Senhora da Terra
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