domingo, 26 de maio de 2019

“A Fraternidade Humana em prol da Paz Mundial e da convivência comum” (6ª e última parte)



Ao destacar a importância do papel das religiões na construção da Paz Mundial, o Documento do Grão Imame Ahmad Al-Tayyeb e do Papa Francisco ainda continua reflexionando sobre:
  1. Os direitos da mulher: “É uma necessidade indispensável reconhecer o direito da mulher à instrução, ao trabalho, ao exercício dos seus direitos políticos. Além disso, deve-se trabalhar para libertá-la das pressões históricas e sociais contrárias aos princípios da própria fé e da própria dignidade. Também é necessário protegê-la da exploração sexual e de a tratar como mercadoria ou meio de prazer ou de ganho económico. Por isso, devem-se interromper todas as práticas desumanas e os costumes triviais que humilham a dignidade da mulher e trabalhar para modificar as leis que impedem as mulheres de gozarem plenamente dos seus direitos”.
  2. Os direitos das crianças: “A tutela dos direitos fundamentais das crianças a crescer num ambiente familiar, à alimentação, à educação e à assistência é um dever da família e da sociedade. Tais direitos devem ser garantidos e tutelados para que não faltem e não sejam negados a nenhuma criança em nenhuma parte do mundo. É preciso condenar qualquer prática que viole a dignidade das crianças ou os seus direitos. Igualmente importante é velar contra os perigos a que estão expostas - especialmente no ambiente digital - e considerar como crime o tráfico da sua inocência e qualquer violação da sua infância”.
  3. Os direitos dos idosos: “A proteção dos direitos dos idosos, dos vulneráveis, dos portadores de deficiência e dos oprimidos é uma exigência religiosa e social que deve ser garantida e protegida através de legislações rigorosas e da aplicação das convenções internacionais a este respeito”.  
No final, o Grão Imame e o Papa assumem um compromisso, declarando: “Através  da cooperação conjunta, a Igreja Católica e Al-Azhar anunciam e prometem levar este Documento às Autoridades, aos Líderes influentes, aos homens de religião do mundo inteiro, às organizações regionais e internacionais competentes, às organizações da sociedade civil, às instituições religiosas e aos líderes do pensamento; e empenhar-se na divulgação dos princípios desta Declaração em todos os níveis regionais e internacionais, solicitando que se traduzam em políticas, decisões, textos legislativos, programas de estudo e materiais de comunicação. Al-Azhar e a Igreja Católica pedem que este Documento se torne objeto de pesquisa e reflexão em todas as escolas, nas universidades e nos institutos de educação e formação, a fim de contribuir para criar novas gerações que levem o bem e a paz e defendam por todo o lado o direito dos oprimidos e dos marginalizados”.
Concluem, pois, manifestando um desejo: “Almejamos que esta Declaração seja: um convite à reconciliação e à fraternidade entre todos os crentes, mais ainda, entre os crentes e os não-crentes, e entre todas as pessoas de boa vontade; um apelo a toda consciência viva, que repudia a violência aberrante e o extremismo cego, e a quem ama os valores da tolerância e da fraternidade, promovidos e encorajados pelas religiões; um testemunho da grandeza da fé em Deus, que une os corações divididos e eleva a alma humana; um símbolo do abraço entre o Oriente e o Ocidente, entre o Norte e o Sul e entre todos aqueles que acreditam que Deus nos criou para nos conhecermos, cooperarmos entre nós e vivermos como irmãos que se amam. Isto é o que esperamos e tentaremos realizar a fim de alcançar uma paz universal de que gozem todos os homens nesta vida”.
Quanta sabedoria de vida encontramos nesse Documento! Ele precisa ser estudado e aprofundado nos países do mundo inteiro. Ele é um luz para a ação política dos governantes, para o trabalho dos que prestam algum serviço público e para o compromisso social de todos e todas nós. Ele aponta o caminho da felicidade, o caminho de um Mundo Novo. Meditemos!   



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Marcos Sassatelli, Frade dominicano
Doutor em Filosofia (USP) e em Teologia Moral (Assunção - SP)
Professor aposentado de Filosofia da UFG
Goiânia, 22 de maio de 2019

sexta-feira, 17 de maio de 2019

Quem são os “idiotas úteis”?

Na tarde do último dia 15 (Dia Nacional de Luta da Educação), estudantes e educadores ocuparam a Praça Universitária, em Goiânia, durante manifestação de protesto contra os cortes na área da Educação, contra a Reforma da Previdência e por uma Educação Pública de qualidade para todos e todas. Os organizadores estimam que mais de 20 mil pessoas participaram do ato.
Pela manhã, com o apoio do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), foram realizadas manifestações em 40 municípios goianos. No Brasil inteiro, mais de 500 cidades foram mobilizadas.
Em Goiânia, entre gritos de "não vai ter corte, vai ter luta", os manifestantes - em sua maioria jovens estudantes (da UFG, IFG, IF Goiano, UEG e outros) e muitos professores e professoras - seguiram em caminhada, ocupando toda a  Rua 10, até a Praça Cívica, em frente ao Centro Administrativo, onde - depois de muitas falas - o ato foi encerrado, por volta das 18 horas.
As Centrais Sindicais e Movimentos Populares presentes informaram que a manifestação era apenas um preparativo para o dia 14 de junho, data da Greve Geral de todos os Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil.
Jair Bolsonaro, em Dallas nos Estados Unidos, chamou os organizadores dos protestos desse dia de “idiotas úteis” e “massa de manobra”.
     “São uns idiotas úteis que estão sendo usados como massa de manobra de uma minoria espertalhona, que compõe o núcleo das Universidades Federais”. Como cidadão e professor de filosofia (sublinho: filosofia) aposentado da UFG, sinto-me desrespeitado e ofendido! Trata-se de um doente mental que precisa - com urgência - ser internado e tratado. Tenho vergonha de chamar um desequilibrado como esse - que se tornou motivo de chacota no mundo inteiro - de presidente do Brasil.
     Bolsonaro afirma também que não gostaria que houvesse cortes na Educação, mas que não teve outra saída. “O que houve é um problema que a gente pegou o Brasil destruído economicamente, com baixa nas arrecadações, afetando a previsão de quem faz o orçamento”. O descaramento não tem limite! É uma afronta a todos e a todas que têm o uso da razão e um mínimo de capacidade de discernimento! Os grandes ricos (1% da população) - que também são o Brasil - não estão “destruídos economicamente”! O dinheiro do Brasil - roubado “legalmente” e, às vezes, até “ilegalmente” - está com eles, que se enriqueceram cada vez mais às custas da exploração e do sangue dos trabalhadoras e das trabalhadoras. A solução humana, ética e cristã é uma só: taxar as grandes fortunas, obrigando os ladrões a devolver o dinheiro roubado “legal e ilegalmente”.
Os bens são bons e são um dom de Deus para todos e todas, mas a riqueza indica um relacionamento para com os bens desordenado, perverso, iníquo, desumano, antiético e anticristão, contrário ao projeto de Deus.
Outra afirmação de Bolsonaro é essa: “A maioria ali (ou seja, nos protestos) é militante”, como se “ser militante” fosse algo de negativo e pejorativo. É muita ignorância e estupidez! O ser humano - já dizia Aristóteles - é um “ser político”. Por isso, senhor Bolsonaro, “ser militante” é parte integrante do “ser político”, ou seja, da vocação “ontológica” do ser humano! O estudo de um pouco de filosofia, poderia - talvez - diminuir sua ignorância e sua estupidez! Como ganha muito bem, contrate um professor de Filosofia. Quem sabe!?
Por fim, lembro a Jair Bolsonaro e à sua equipe que os “Idiotas úteis”, usados como “massa de manobra” são eles, que - por adorarem o “deus dinheiro” - tornaram-se “obedientes serviçais” do sistema capitalista neoliberal, que é estruturalmente perverso, iníquo, antiético, desumano e anticristão e que - como diz o Papa Francisco - “ninguém aguenta mais”. Ele destrói a natureza, explora, descarta e mata os pobres com uma frieza diabólica.
Parabéns ao Movimento Estudantil unido e organizado, que - com entusiasmo juvenil e a certeza da vitória - !utam por uma Educação Pública de qualidade; parabéns aos educadores e educadoras (professores/as e funcionários/as), que - com sua garra e perseverança - sustentam e fortalecem a luta dos estudantes; e parabéns a todos os trabalhadores e trabalhadoras, que - com constância e firmeza - defendem seus direitos!
A causa é justa! Jesus está do nosso lado e caminha conosco! Até à Greve Geral (no próximo dia 14)! Vamos parar o país e - com coragem profética - dizer qual é o Projeto de Brasil que nós queremos e lutar por ele!

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manifestacao


Marcos Sassatelli, Frade dominicano
Doutor em Filosofia (USP) e em Teologia Moral (Assunção - SP)
Professor aposentado de Filosofia da UFG
Goiânia, 17 de maio de 2019

domingo, 12 de maio de 2019

“A Fraternidade Humana em prol da Paz Mundial e da convivência comum” (5ª parte)


Ao destacar a importância do papel das religiões na construção da Paz Mundial, o Documento do Grão Imame e do Papa continua reflexionando sobre:
  1. A liberdade: “A liberdade é um direito de toda a pessoa: cada um goza da liberdade de credo, de pensamento, de expressão e de ação. O pluralismo e as diversidades de religião, de cor, de sexo, de raça e de língua fazem parte daquele sábio desígnio divino com que Deus criou os seres humanos. Esta Sabedoria divina é a origem donde deriva o direito à liberdade de credo e à liberdade de ser diferente. Por isso, condena-se o fato de forçar as pessoas a aderir a uma determinada religião ou a uma certa cultura, bem como de impor um estilo de civilização que os outros não aceitam”.
  2. A justiça: “A justiça baseada na misericórdia é o caminho a percorrer para se alcançar uma vida digna, a que tem direito todo o ser humano”.
  3. O diálogo: “O diálogo, a compreensão, a difusão da cultura da tolerância, da aceitação do outro e da convivência entre os seres humanos contribuiriam significativamente para a redução de muitos problemas económicos, sociais, políticos e ambientais que afligem grande parte do género humano”. E ainda: “O diálogo entre crentes significa encontrar-se no espaço enorme dos valores espirituais, humanos e sociais comuns, e investir isto na propagação das mais altas virtudes morais que as religiões solicitam; significa também evitar as discussões inúteis”.
  4. Os locais de culto: “A proteção dos locais de culto - templos, igrejas e mesquitas - é um dever garantido pelas religiões, pelos valores humanos, pelas leis e pelas convenções internacionais. Qualquer tentativa de atacar locais de culto ou de os ameaçar através de atentados, explosões ou demolições é um desvio dos ensinamentos das religiões, bem como uma clara violação do direito internacional”.
  5. O terrorismo: “O terrorismo execrável que ameaça a segurança das pessoas, tanto no Oriente como no Ocidente, tanto no Norte como no Sul, espalhando pânico, terror e pessimismo não se deve à religião - embora os terroristas a instrumentalizem - mas tem origem no cúmulo de interpretações erradas dos textos religiosos, nas políticas de fome, de pobreza, de injustiça, de opressão, de arrogância; por isso, é necessário interromper o apoio aos movimentos terroristas através do fornecimento de dinheiro, de armas, de planos ou justificações e também a cobertura mediática, e considerar tudo isto como crimes internacionais que ameaçam a segurança e a paz mundial. É preciso condenar tal terrorismo em todas as suas formas e manifestações”.
  6. A cidadania: “O conceito de cidadania baseia-se na igualdade dos direitos e dos deveres, sob cuja sombra todos gozam da justiça. Por isso, é necessário empenhar-se por estabelecer nas nossas sociedades o conceito de cidadania plena e renunciar (reparem!) ao uso discriminatório do termo minorias, que traz consigo as sementes de se sentir isolado e da inferioridade; isto prepara o terreno para as hostilidades e a discórdia e subtrai as conquistas e os direitos religiosos e civis de alguns cidadãos, discriminando-os”.
  7. O Ocidente e o Oriente: “O relacionamento entre Ocidente e Oriente é uma necessidade mútua indiscutível, que não pode ser comutada nem transcurada, para que ambos se possam enriquecer mutuamente com a civilização do outro através da troca e do diálogo das culturas. O Ocidente poderia encontrar na civilização do Oriente remédios para algumas das suas doenças espirituais e religiosas causadas pelo domínio do materialismo. E o Oriente poderia encontrar na civilização do Ocidente tantos elementos que o podem ajudar a salvar-se da fragilidade, da divisão, do conflito e do declínio científico, técnico e cultural. É importante prestar atenção às diferenças religiosas, culturais e históricas que são uma componente essencial na formação da personalidade, da cultura e da civilização oriental; e é importante consolidar os direitos humanos gerais e comuns, para ajudar a garantir uma vida digna para todos os seres humanos no Oriente e no Ocidente, evitando o uso da política de duas medidas”.
Ah, se tudo isso fosse colocado em prática! O mundo seria bem diferente! Pensemos! A esperança nunca morre!



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Marcos Sassatelli, Frade dominicano
Doutor em Filosofia (USP) e em Teologia Moral (Assunção - SP)
Professor aposentado de Filosofia da UFG
Goiânia, 08 de maio de 2019

sábado, 4 de maio de 2019

Espírito patriótico ou espírito diabólico?

Depois da aprovação do projeto da “Reforma” da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o presidente Bolsonaro agradeceu o empenho do presidente da Câmara Rodrigo Maia e dos demais parlamentares e afirmou: o governo continua a contar com o espírito patriótico dos deputados. Que hipocrisia! Que desfaçatez!
Cortar - com frieza e crueldade - os poucos direitos que os trabalhadores e trabalhadoras pobres conquistaram com muita luta e a duras penas, é espírito diabólico e não espírito patriótico.
    Disse ainda o presidente que se nada for feito, o País não terá recursos para garantir uma aposentadoria para todos os brasileiros. Mentira! Enganação do povo! Bolsonaro sabe disso e, mesmo assim, trata os trabalhadores e as trabalhadoras como se fossem idiotas!  
Por que o governo desvia dinheiro da Previdência para pagar juros aos banqueiros? Por que não cobra as estrondosas dívidas para com a Previdência das empresas? Por que não taxa as grandes fortunas?
    Os governantes e parlamentares que apoiam essa “Reforma” (ou melhor, Antirreforma) perversa e iníqua, são os demônios de hoje. Para obter vantagens pessoais, eles aderem a uma prática política covardemente submissa aos interesses dos poderosos, que se enriquecem sempre mais com a exploração dos pobres.  Os ricos e seus asseclas, terão de prestar conta a Deus. Aguardem! 
“Agora, vocês, ricos, chorem e gritem por causa das desgraças que cairão sobre vocês. Suas riquezas estão podres e suas roupas foram roídas pelas traças. O ouro e a prata de vocês estão enferrujados e a ferrugem deles será testemunha contra vocês” (Tg 5,1-3).
    Outro absurdo de Bolsonaro e seu governo é o menosprezo pela sociologia e filosofia nas escolas e nas universidades, que - infelizmente - faz parte da lógica de um governo ditatorial, disfarçado de democrático. Esse governo quer que os trabalhadores e as trabalhadoras sejam meras máquinas de produção para enriquecer os detentores do poder econômico. Se forem pessoas conscientes que pensam e exigem seus direitos atrapalham os objetivos do governo.
    A filosofia - além de ser parte integrante da formação do ser humano enquanto ser racional - é também uma dimensão de profundidade de todas as ciências: exatas, biológicas e humanas (aliás, do ponto de vista do sujeito do conhecimento, todas as ciências são humanas). Por exemplo, um verdadeiro físico é também filósofo da física; um verdadeiro matemático é também filósofo da matemática; um verdadeiro biólogo é também filósofo da vida; um verdadeiro educador é também filósofo da educação; um verdadeiro historiador é também filósofo da história; um verdadeiro jurista é também filósofo do direito. E assim por diante.
Enfim, entre os muitos que ainda poderiam ser lembrados, cito mais um absurdo desse governo, que representa um inimaginável atraso cultural e ético. Bolsonaro e sua equipe de pessoas, na maioria desiquilibradas e ditatoriais - afirmam que a propriedade particular é um direito “sagrado” (verdadeira blasfêmia!); que os Movimentos de Trabalhadores e Trabalhadoras - que lutam pelo direito à terra (um direito de todos e não só de alguns) e que organizam Ocupações de latifúndios improdutivos - são Movimentos de criminosos; e que os “proprietários” podem defender suas terras com armas de fogo, matando - se necessário - os ocupantes. Em caso de morte, os “proprietários” poderão ser chamados a depor em juízo, mas - garante o presidente - por serem “pessoas de bem”, não serão condenados. Que loucura! Que barbárie!
    Bolsonaro e sua equipe esquecem - ou fingem de esquecer - que toda propriedade particular, para ser legítima, deve ter uma função social; que (como diz São Tomás de Aquino, cujo pensamento foi assumido pelo Ensino Social da Igreja) a destinação dos bens para o uso de todos os seres humanos é um direito primário e a propriedade particular, um direito secundário (que nunca pode prejudicar o primário).
    Ah, se os governantes e políticos - que, com tanta facilidade, usam o nome de Deus em vão - refletissem sobre o projeto de vida, radicalmente revolucionário, de Jesus de Nazaré! Ele é também - ao menos como ideal a ser perseguido - o projeto de seus seguidores e seguidoras. “A multidão dos fiéis era um só coração e uma só alma. Ninguém considerava propriedade particular as coisas que possuía, mas tudo era posto em comum. (...) Entre eles ninguém passava necessidade. (...) O dinheiro era distribuído a cada um conforme sua necessidade” (At 4,32-35).
    Dia do Trabalhador e Trabalhadora! 1º de Maio Unificado, rumo à Greve Geral (14 de junho)! A luta dos Trabalhadores e Trabalhadoras é justa e Deus está do seu lado! (Leia também: http://www.ihu.unisinos.br/588044-uma-reforma-da-previdencia-maquiavelica).

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https://portalctb.org.br/site/images/stores/2018/1_de_maio_15x15.jpg

Marcos Sassatelli, Frade dominicano
Doutor em Filosofia (USP) e em Teologia Moral (Assunção - SP)
Professor aposentado de Filosofia da UFG
Goiânia, 01 de maio de 2019

A palavra do Frei Marcos: uma palavra crítica que - a partir de fatos concretos e na escuta dos sinais dos tempos aponta caminhos novos